José Calado “Para marcar um penálti ao Benfica tem de ser uma perna partida ou com bastão de beisebol”
O Benfica conseguiu empatar no dérbi de Alvalade, depois de ter chegado ao intervalo a perder por dois golos. Já nos descontos, um golo polémico de João Neves, a valer o empate e a deixar os encarnados a apenas um ponto do título. Na última jornada, o Benfica joga com o já despromovido Santa Clara, no Estádio da Luz, em jogo agendado para sábado, 27 de maio, às 18h00.
O golo de João Neves tem sido bastante contestado, com algumas vozes a defenderem que o lance deveria ter sido anulado, por fora-de-jogo posicional. No entanto, João Pinheiro e o VAR apontaram para o centro do terreno, validando o golo.
José Calado não concorda com a polémica e defende que antes desse momento, houve outros mais controversos, a prejudicar o seu clube, o Benfica.
“Eu gostava que falassem que antes do golo do Benfica [de Aursnes], o Esgaio faz penálti sobre o Aursnes. E depois gostava de saber também se o Bah caiu sozinho. Ganhou a frente ao Nuno Santos e gostava de saber se [Bah] caiu sozinho ou foi um fantasminha que lhe meteu as mãos nas costas. Para marcar um penálti ao Benfica tem de ser uma perna partida ou com bastão de beisebol. Tudo bem. Tem sido assim”, atirou o antigo jogador do Benfica, na CMTV.
“O problema no futebol português é que o claro e óbvio é muito dúbio. Esse é que é o problema”, concluiu o antigo internacional português, José Calado.