Última hora: Roger Schmidt revela antídoto para ganhar taça de Portugal
Roger Schmidt marcou presença no Thinking Football Summit, onde recordou a vitória do Benfica na Supertaça diante do FC Porto.
O técnico encarnado confessa que, na manhã do jogo, nem sabia que onze haveria de apresentar, sobretudo depois da saída de Gonçalo Ramos. Schmidt acabaria por apostar em Rafa para a frente de ataque.
“Foi uma boa ideia, porque ganhámos a Supertaça. É isso que interessa, mas percebo o que diz. Às vezes acordo de manhã… No dia da Supertaça eu não tinha a certeza do que ia fazer. Está tudo aberto até ao último segundo. O Gonçalo Ramos saiu para Paris e precisávamos de uma solução, pensava em que jogadores poderia colocar em campo, diretamente com um ponta-de-lança como Musa ou Tengstedt, mas depois a minha decisão foi jogar com o Rafa“, afirmou.
No entanto, o treinador das águias explica que foi Aursnes a peça-chave.
“Na verdade a diferença não foi o Rafa. Aursnes era o segundo atacante juntamente com o Rafa. Ter alguém para pressionar, correr e criar compensação para apoiar o Rafa. O jogo começou e o FC Porto esteve muito bem no início, a pressionar, fê-lo muito bem, perdemos algumas bolas, não entrámos muito bem no jogo. Ao longo da primeira parte fomos melhorando, criámos oportunidades e nos últimos 60 minutos estivemos muito bem. Ao intervalo mudámos o ponta-de-lança e acabámos por ganhar o jogo. Como treinadores temos de tomar decisões antes do jogo, é essa a diferença para os media ou para quem vê o jogo. Podem discutir depois do jogo se podiam fazer isto ou aquilo. Decidi pôr Rafa e Fredrik na frente e acabou por ser uma boa decisão. Não sabemos o que vai acontecer no jogo, mas ao fim de alguns minutos temos conhecimento do que é necessário e o mais importante é as alterações a fazer“, referiu.
Schmidt explicou ainda a importância das substituições e lembrou também que o adversário também tem capacidade para impor-se na partida.
“É verdade, mas não apenas por causa das substituições. Na segunda metade da primeira parte já estávamos a melhorar. Nunca se domina completamente contra boas equipas desde o primeiro ao último minuto. Às vezes temos de aceitar que têm boas soluções, que ganham bolas e que criam oportunidades. Temos de aceitar e trabalhar no jogo para alterar o ritmo e momento. É algo que aceito sempre e sei que temos de ter o cuidado de respeitar sempre o adversário”, concluiu.