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DN revela novos detalhes sobre apreensão à W52-FC Porto: ‘toneladas de comprimidos proibidos’

A UCI (União Ciclista Internacional) retirou a licença à equipa W52-FC Porto, que fica proibida de competir. A equipa de ciclismo está, por isso, fora da Volta a Portugal, de 4 a 15 de agosto.

Depois de toda a polémica, e com a Organização da Volta a Portugal a permitir a entrada em competição da equipa, foi a UCI a tomar esta decisão, de proibir a equipa de toda e qualquer competição.

Antes da decisão, anunciada esta quarta-feira, 27 de julho, a W52-FC Porto tinha oito ciclistas e dois elementos do staff suspensos, desde do dia 15 de julho. Apesar dessa suspensão de alguns elementos e da equipa ter apenas três ciclistas no ativo (uma equipa precisa de ter um mínimo de cinco), a Organização da Volta a Portugal não vetou a participação da equipa e disse ainda que a equipa poderia contratar ciclistas até ao início da Volta.

Agora, a decisão da UCI muda tudo e a equipa está suspensa de toda a atividade, a confirmar o trabalho de um ano de investigação da Polícia Judiciária e da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). Durante este último ano, ciclistas e staff da W52-FC Porto foram monitorizados pela PJ, segundo o Diário de Notícias.

Até que se deu essa mega apreensão. Numa operação que contou com 120 inspetores e vários procuradores do Ministério Público, foram feitas buscas ao hotel da equipa, armazéns, viaturas e nas casas dos elementos da W52-FC Porto.

No entanto, os testes à urina dos ciclistas deram negativo para substâncias dopantes e sobre os resultados sanguíneos ainda não há resultados finais. Apesar disso, a ADoP acredita ter reunido provas suficientes contra a equipa, e até há elementos suspeitos de posse de substâncias ilícitas e de tráfico.

“Nunca houve um processo de doping tão complexo e pesado como este em Portugal. As toneladas de comprimidos encontradas – 99% deles proibidos -, as bolsas de sangue, o equipamento para fazer transfusões sanguíneas, indiciavam operações de dopagem massiva impune há muito tempo”, explicou uma fonte ao Diário de Notícias.

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