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Última hora: Luís Vieira

Na entrevista que concedeu à CMTV, Luís Filipe Vieira surpreendeu ao revelar que almoçou com os inspetores da Polícia Judiciária, antes de ser detido, no âmbito do processo Cartão Vermelho.

“Estava numa reunião de manhã e estava a chamar o Bruno Maruta, quando alguém me interrompe a dizer que o Maruta não pode vir. Disseram que ia ser ouvido. Fizeram buscas no meu gabinete, no meu quarto, até nos tetos falsos andaram a mexer. Não sei do que andavam à procura. Fizeram buscas na minha casa, na casa do meu filho. Fui para a minha casa. Almoçaram comigo dois ou três inspectores, na minha casa. Se eu ia almoçar, podiam almoçar comigo. Disseram-me que ia ficar detido e eu perguntei ‘porquê? Para prestar declarações?’. Percebi após o almoço que ia ser detido. Estavam diversos agentes nessas buscas. Parece que alguém quer a minha cabeça ou que sou um troféu de caça. Não sei para quem. Foram quatro vezes à minha casa”, começou por dizer.

“Vou do Seixal até casa. Almoço, depois do almoço é que disseram que eu tinha de acompanhá-los. Passou-se uma coisa terrível nesse dia. Cheguei, pus a mala na cela, nem podia estar com atacadores e dos meus medicamentos só podia deixar um comprimido para o dia seguinte. Disse que me ia vestir. Quando vinha no corredor perguntaram se eu não queria ver o meu filho. Longe de mim pensar que o meu filho estava detido. Nem quero estar a contar. Ele dá um sorriso, não vale a pena comentarmos o que se passou a seguir. Foi terrível“, acrescentou.

No entanto, a PJ recorreu à sua conta do Twitter para desmentir as declarações de Vieira.

“Face a notícias vindas a público sobre um eventual almoço em casa do Sr. Luís Filipe Vieira a Polícia Judiciária informa que nenhum elemento da PJ esteve envolvido nessa situação“, escreveu.

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