Benfica

Empresário de Ricardo Horta anuncia medida drástica contra Braga por causa de Ricardo Horta

O mercado fechou, Ricardo Horta ficou no Sp. Braga, mas, como era esperado, a polémica não acabou. A novela vai agora ter novos episódios, dado que o Málaga, emblema que diz deter 67 por cento do seu passe, vai avançar com uma queixa judicial contra os arsenalistas por estes não terem aceitado as propostas do Benfica. A garantia foi dada por José María Muñoz, administrador judicial dos andaluzes, em conferência de imprensa realizada pouco tempo antes de António Salvador, líder dos arsenalistas, vir a público assegurar que o extremo está feliz em Braga.

“O Málaga tem um contrato com o Sp. Braga de quando o jogador foi transferido e isso tem de ser cumprido. O Málaga não impediu nenhuma operação. É tão simples quanto se o Sp. Braga quisesse vendê-lo ao Benfica, eles poderiam tê-lo feito. Recebemos a visita dos representantes do jogador. Estamos a recolher informações e, a partir daí, vamos agir. O contrato diz muito claramente que se chegar uma oferta e não for aceite, temos uma série de direitos”, apontou, revelando que as águias fizeram duas propostas e que o Sp. Braga nunca fez uma oferta formal para comprar percentagens.

Em contrapartida, António foi claro. “Para vender, seja o Ricardo Horta, seja outro jogador, tem de haver uma série de pressupostos cumpridos no nosso entendimento e não houve. Nunca ouvi nenhuma declaração pública a dizer que o Ricardo gostaria de jogar no Benfica. Está muito satisfeito por continuar no Sp. Braga”, disse o presidente arsenalista, no Football Talks.

Visão de Varandas vale concordância

À margem do Football Talks, António Salvador ratificou a opinião de Frederico Varandas, que disse ser necessário um futebol mais competitivo. “É o que temos vindo a dizer. Fico satisfeito quando os clubes grandes percebem que temos de olhar para um todo”, referiu, dizendo que a centralização dos direitos televisivos será determinante: “É uma questão que tem de ser debatida e analisada para podermos chegar a 2025 e ter distribuição mais justa e equilibrada.”

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