Benfica

«RUI COSTA FOI MUITO MAIS OFENSIVO QUE EU»

Cher Ndour, médio do Benfica que se destacou na conquista da UEFA Youth League, na última época 2021/22, e cujo nome foi associado ao interesse de alguns dos maiores clubes europeus, em entrevista à revista italiana Sportweek, da Gazzetta dello Sport, destacou a evolução que tem vindo a registar e as diferenças entre os métodos de trabalho no clube da águia comparativamente aos transalpinos.

«Quero jogar o Campeonato do Mundo com a Itália», começou por declarar o centrocampista de origem senegalesa, nascido na cidade italiana de Brescia, internacional pelos escalões de formação da squadra azzurra, não escondendo a ambição de chegar à seleção principal.

No Benfica desde 2020/21, Ndour, que no próximo dia 27 de julho completará 18 anos, foi instado a estabelecer comparação com Rui Costa, atual líder dos encarnados e outrora estrela de Fiorentina e Milan: «Não penso no número [10] que tenho nas costas. Já vi vários vídeos de Rui Costa a jogar e foi um jogador muito mais ofensivo que eu. Gosto de atacar, mas também tenho aprendido a defender.»

Depois de ter passado pela Atalanta, convidado a analisar as diferenças no clube da Luz relativamente aos métodos de trabalho que os italianos aplicam, Ndour anota: «A Atalanta e a Juventus têm centros desportivos muito bonitos, mas quando se chega ao Benfica percebe-se logo a diferença. Há dez campos à disposição dos jogadores, oito de relva natural, porque a filosofia é acostumar os jovens ao terreno que vão encontrar em adultos. E, depois há a diferença nos treinos. No Benfica, nunca fiz uma sessão apenas física, nem há um treino sem ter a bola nos pés. Trabalho sempre com bola. É assim que treinamos a técnica, porque isso é futebol. Correr é outra coisa, e é algo que vem naturalmente.»

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