Sporting e Benfica medem forças na próxima quinta-feira, dia 29 de fevereiro (20h45), em jogo da meia-final da Taça de Portugal. Fábio Veríssimo foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e, na ótica de Jaime Marta Soares, havia melhores opções – ainda que muito poucas.
“Eu sou muito cético em relação a arbitragem portuguesa pois sinto que há uma perseguição ao Sporting. Sei que os árbitros também são castigados, mas depois depois não há a coragem para os manter na jarra… Mas isso até posso entender, pois dada a quantidade de erros depois não havia árbitros suficientes para os jogos”, começa por dizer, em declarações ao jornal Record.
O Sporting já perdeu pelo menos meia dúzia com arbitragens… calculistas. Em Vila do Conde houve a habilidade de expulsar um jogador do Rio Ave – e bem – já nos descontos. Foi tentar tapar o sol com a peneira depois da falta sobre o Pote no primeiro golo e o penálti não assinalado sobre o Trincão. Creio que os bons árbitros em Portugal se podem contar pelos dedos de uma mão… e não incluo Fábio Veríssimo neste lote”, garante.
Marta Soares revela que gostaria de ver o árbitro “elogiado por todos” após o apito final, mas admite que, provavelmente, não irá acontecer: “Não é por falta de capacidade técnica. Tenho as minhas reservas porque como diz o povo ‘gato escaldado de água fria’. Eu espero não ter razão mas, infelizmente, acredito que vou ter.
“A maior parte dos árbitros nunca deu um pontapé numa bola e assim nunca sabem como funciona a manha dos jogadores. Eu considero a arbitragem portuguesa uma catástrofe e, como já disse, vejo o Sporting a ser alvo de uma perseguição para não ser campeão”, acrescenta.
“Em Vila do Conde, como disse, a equipa jogou contra 14… Eu admito que surjam erros mas sempre para o mesmo lado? Eu também fui árbitro na Associação de Futebol de Coimbra e sei que é possível condicionar uma equipa”, termina o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting.
