Última hora: Alex Telles e Benfica
Alex Telles concedeu uma entrevista ao podcast Denílson Show, onde foi questionado sobre a possibilidade de representar o Benfica. O ex-FC Porto foi muito claro.
“Quando jogas num clube e deixas uma imagem boa e um legado… Eu sei que toda a gente é profissional, há vários clubes e rivalidades, mas eu, Alex, não jogaria no rival. Por exemplo, eu fiz história no FC Porto, toda a gente gosta de mim lá, não tenho como jogar no Benfica“, afirmou.
Uma posição que mantém em relação a todos os clubes que representou na carreira.
“Joguei no Galatasaray, não jogo no Fenerbahçe. Joguei no FC Porto, não jogo no Benfica… Joguei no Juventude, não jogo no Caxias“, acrescentou.
Nem mesmo a possibilidade de Pep Guardiola o convidar a rumar ao Manchester City convence Alex Telles.
“É a mesma coisa… Não é dizer não ao Guardiola, mas dizer ‘sim’ ao meu sentimento. Se vou para um clube que aposta em mim e sendo tão difícil deixar uma boa imagem hoje em dia… É a minha forma de pensar”, referiu.
No mesmo programa, o lateral-esquerdo brasileiro recordou o polémico episódio em que exibiu um cachecol insultuoso contra o Benfica em que se lia “Toda a m***a é Benfica“, durante os festejos do título conquistado em 2017/18 pelo FC Porto.
“É bom falar nesse assunto, porque na altura retratei-me lá, foi uma coisa totalmente inesperada. Só me retratei no momento, nunca falei sobre isso. Estávamos a comemorar o título nos Aliados, estávamos muito empolgados, a praça estava lotada e, ao chegar lá e ver aquilo… Era boné para cima, faixa, bandeira… Antes do cachecol, eu já tinha aberto uns trinta. O meu erro foi abrir à frente da imprensa. Não vi, não pensei. Até me lembro do rosto da pessoa que me atirou aquele cachecol. Apanhei aquilo, levantei durante dois ou três segundos. Eu respeito as instituições, mas depois, quando peguei no telemóvel, vi que a internet estava a bombar três horas depois. Recebi ameaças e tive de me retratar. Sou uma pessoa que gosta da rivalidade dentro de campo, faz parte do futebol, mas do outro lado também há profissionais, amigos. Senti-me mal com esse momento, não faz parte da minha pessoa. Não preciso de desrespeitar um clube para ser amado no meu. Não sei se em Portugal houve outro atleta a retratar-se com um clube rival, não sei se já aconteceu, mas eu fiz isso porque achei que era necessário“, concluiu.