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Última hora: Saída inesperada de craque no Benfica

Soma tantas assistências na Liga como na época passada; está em final de contrato, mas é imprescindível para Schmidt

Quando foi questionado na véspera do jogo frente ao Portimonense se Neres era compatível com Di María, Roger Schmidt aflorou ligeiramente o nome do argentino, mas alongou-se a falar sobre Rafa. Ali percebeu-se, como se ainda houvesse dúvidas, que o internacional português é fundamental para ele.

«Rafa está em grande forma, muito bem com bola, marcando golos e fazendo assistências, mas também faz parte do pressing», afirmou.

Se o campeão do mundo é a estrela da equipa, o avançado natural do Forte da Casa é a plataforma que faz girar todo o ataque das águias. E os números estão aí para prová-lo: já fez tantas assistências em apenas seis partidas na Liga quantas as da época passada na principal prova do futebol português.

Com o passe para Neres fazer o 3-1 em Portimão, Rafa passou a contar quatro entregas ao domicílio, o que faz dele o jogador mais influente do setor ofensivo da equipa, pois aos passes soma três golos. Um bolo ainda maior que o de Di María (cinco golos e uma assistência).

Marcou ao FC Porto

De todos os elementos do ataque, Rafa é o que também soma mais tempo de jogo. Só foi poupado durante cinco minutos (mais a compensação) na derrota frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, e sete minutos (mais a compensação) diante do Salzburgo. No resto, acumula 90 minutos em todos os outros jogos (em Portimão saiu ainda antes do apito final mas já durante o tempo extra), e sempre num ritmo alto, afinal, a grande justificação para Roger Schmidt nunca prescindir daqueles em quem mais confia.

Se nada de extraordinário ocorrer até sexta-feira, o português será titular no clássico frente ao FC Porto, no Estádio da Luz, e levará com ele um lastro importante: sabe o que é marcar ao rival, pois fê-lo por quatro vezes, três delas ao serviço das águias (outra vestindo as cores do SC Braga).

Último ano de contrato

Rafa pretende terminar em alta a sua história no Benfica. O futebolista de 30 anos que entretanto renunciou à Seleção Nacional entrou no último ano de contrato e é praticamente aceite pelas partes que a renovação é impossível face aos valores pedidos pelo jogador.

Rafa esteve para sair no defeso precisamente pela falta de acordo com a SAD, de modo a permitir um encaixe financeiro para os encarnados, sabendo que no final desta temporada ficará livre. Ainda surgiu uma oferta tentadora do Catar para o futebolista, mas Rafa preferiu ficar mais um ano e ficar dono do seu destino, despedindo-se da melhor maneira ao final de oito anos.

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