O Benfica não começou nada bem a participação europeia. Derrota por 2-0, no Estádio da Luz, frente ao Salzburgo que, certamente, não entrava nas contas de nenhum benfiquista.
Um jogo com muitos incidentes e que cedo se começou a definir. Só nos primeiros quinze minutos, o Benfica sofreu duas grandes penalidades contra (apenas uma resultou em golo), e teve uma expulsão, o que acabaria por deixar a equipa em dificuldades.
Após a expulsão de António Silva, ao minuto 13, o treinador dos encarnados compensou a defesa, ao tirar João Mário, para dar lugar a Morato. E só voltaria a mexer no jogo depois dos 70 minutos, quando o Benfica já perdia por 2-0. Nessa altura, tirou Di María e fez entrar David Neres, assim como Kokçu, que deu lugar a Chiquinho.
Mas é precisamente o campeão do mundo argentino e essa sua dificuldade em aceitar substituições, já confirmada por Roger Schmidt, que continua a dar que falar.
“Esta história de que o Di María não gosta de ser substituído e o treinador sabe, é uma retórica que tem de ser alterada, porque a equipa não pode ser prejudicada pelo facto do Di María ser um grande futebolista e estar sempre à espera de acontecer o que aconteceu em Vizela”, contou o jornalista José Manuel Freitas, na CMTV, fazendo mesmo uma comparação com outra modalidade.
“Entrou para marcar um livre de sete metros e voltou a apagar-se”, recordou o jornalista, sobre essa exibição em Vizela, em que o jogador, na sua opinião, tinha estado ausente do jogo, até esse momento, e que voltou a “desaparecer” após o golo. “E esteve -n tempo em campo”, relembrou José Manuel Freitas, na CMTV.
