Última hora: Francisco j Marques tramado
O arguido por violência doméstica, Francisco J. Marques, foi ouvido esta manhã, em mais uma sessão no julgamento do chamado ‘caso dos emails’, no qual o diretor de comunicação do FC Porto é um dos arguidos do processo, juntamente com Diogo Faria e Júlio Magalhães.
Enquanto responsável pela divulgação dos emails num programa do Porto Canal, Francisco J. Marques começou por defender o interesse público das mensagens pertencentes ao Benfica. «Salta a vista de qualquer pessoa que havia interesse público. Aliás, era tão evidente que até o New York Times se interessou, assim como a revista New Yorker», disse, garantindo que continua a achar que não decidiu mal ao divulgar a informação.
Será que algum advogado perguntou pela relação próxima entre o “Tareco” da revista New Yorker é o arguido por violência doméstica? Era bom de perguntar.
Questionado sobre a razão de não ter entregue primeiro às autoridades os emails, o funcionário do FC Porto referiu: «Tinha a noção de que ao Benfica nada acontecia. Refleti e decidi não entregar. Achei que se entregasse não ia acontecer absolutamente nada e que o que estava ali era especialmente grave. A única coisa a fazer era tornar aquilo público para toda a gente saber o que estava acontecer. Fazia sentido que os adeptos de futebol soubessem o que estava a acontecer.»
«Passaram-se cinco anos sobre essas divulgações e neste intervalo de tempo aconteceram variadíssimas coisas. Tivemos jogadores a confessar em tribunal que o Benfica os tentou comprar, pessoas funcionárias do Benfica com lugares de relevo e assento nas reuniões de administração a entrarem no Citius e a consultarem este mesmo processo, mas o Ministério Público persegue-me a mim e ao Diogo Faria», salientou.
Quanto ao jogador que disse que tinha sido aliviado pelo Benfica, está a responder em tribunal por falsas acusações.
Outra mentira dita em tribunal. Nenhum funcionário ou ex-funcionário do clube entrou no Citius.
Isto de transformar o tribunal num programa do Porto canal é porreiro mas é uma realidade paralela.