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Última hora: Luís Gonçalves

Na tarde de terça-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) rejeitou o recurso apresentado por Luís Gonçalves, dirigente do FC Porto, contra a suspensão de 50 dias e a multa de 8160 euros aplicadas pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em julho.

O castigo resultou de “declarações proferidas sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem” durante o jogo FC Porto-Casa Pia (2-1) da temporada passada, no qual Luís Gonçalves trocou insultos com Gonçalo Reis, técnico de equipamentos do Casa Pia, sendo ambos expulsos no final do jogo pelo árbitro Manuel Oliveira.

“O comportamento do Demandante (“investindo contra o referido elemento da equipa de arbitragem com uma atitude ameaçadora e intimidatória de forma repetida e tendo de ser agarrado por elementos da sua equipa para o apaziguar”) é intolerável e inaceitável no contexto desportivo e acentua esse carácter ofensivo e ameaçador da conduta levada a cabo, pelo que carece de fundamento a alegação do Demandante de que não é por ser agarrado por terceiros que se pode concluir que tinha intenção de agredir ou ameaçar”, lê-se na nota.

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