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Última hora: Fernando Santos traiu Cristiano Ronaldo

Fernando Santos aborda o momento em que decidiu deixar o capitão de fora dos jogos com a Suíça e Marrocos

O antigo selecionador Fernando Santos revelou, em entrevista ao jornal A Bola, que não voltou a falar com Cristiano Ronaldo desde a fase final do Mundial2022, no Qatar e abordou os dois jogos em que deixou o capitão da seleção fora dos titulares, frente Suíça e Marrocos. CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO

Uma decisão que mudou a relação «fortíssima» entre o treinador e o jogador. «Não, isso não tem nada a ver com o jogo da Suíça. Eu tinha uma relação fortíssima com o Cristiano. Pessoal. Para além da relação profissional. Conhecemo-nos no Sporting quando ele tinha 19 anos, e essa relação foi reforçada a partir do momento em que nos encontrámos na Seleção. Sempre nos demos muito bem. A expressão é um bocadinho forte, mas, quase como pai e filho, ou irmão mais novo e irmão mais velho», começou por destacar.

A opção de deixar Ronaldo de fora do jogo com a Suíça foi «estratégica», mas não foi bem aceite pelo capitão da seleção. «Eu já tive muitos casos desses e nunca tive problemas com ninguém. Acha que ao longo de 35 anos de carreira nunca houve jogadores que olharam e falaram para o lado? Sempre resolvi isto com os meus jogadores a conversar, como fiz com ele, como é natural. Agora, é verdade que no dia do jogo, de manhã, quando lhe fui explicar que ele não ia jogar e o porquê de não ir jogar, ele interpretou mal. Se eu percebo a reação dele? Percebo!», revelou.

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A verdade é que Cristiano Ronaldo não voltou a falar com Fernando Santos que, apesar de tudo, diz que está disponível para reatar a relação. «Da minha parte a relação é a mesma e ele continua a ser como um filho ou um irmão mais novo para mim. No dia que o telefone tocar ele sabe sempre que eu estou cá. Isso é garantido. Eu sei que isto magoa, sei que doeu muito. Mas a vida é assim. Eu já tive um caso, que não é bem igual, mas similar. Eu tinha uma relação muito boa com o Bruno Alves. Peguei nele no FC Porto, levei-o para a Grécia, foi um jogador que cresceu comigo e mantivemos uma relação fantástica. Há um momento em que na Seleção deixo de o convocar e o Bruno nas primeiras vezes quase nem me falou… Depois passou», contou ainda.

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